TROPERO
IVERMECTINA AO 1 %
DESCRIÇÃO
Solução
antiparasitária de Ivermectina ao 1% p/v, endectocida e antisárnico
injetável para bovinos e porcinos.
IVERMECTINA .............1g
Agentes de formulação c.s.p.....100
ml
DESCRIÇÃO
TROPERO:
Éuma formulação cujo ingrediente ativo é a Ivermectina em uma
concentração estabelecida ao 1% p/v e de ação persistente, para o
control dos parásitos do bovinos e porcinos, de maior impacto
económico na gadaria.
Potencia a ação inibida
neuronal a nível do cordão nervoso ventral dos parasitos producida
pelo ácido Gama – aminobutírico ( GABA ),assim explícito define-se
à Ivermectina como agonista de GABA e deste modo sua açã como
gabaérgica, principalmente a nível dos canais de cloro, estimulando
eliminação presináptica deste neurotransmissor. Por um aumento de
sua fixação aos receptores post sinápticos o canal de cloro e
aberto, aumentando a condução intracelular do neurotransmissor,
hiperpolarizando-a
Resultando em uma parálisis de
tipo flácida, eliminando assim o parásito.
Nos Nematodos a interferência
dos impulsos nervosos ocorre entre as células nervosas, enquanto que
nos Antropodos isto acontece entre células nervosas e musculares.
Secundariamente existem
evidências da atividade desta molécula ( lactona macrocílica )
ligando-se também a outro neurotransmissor, o ácido glutámico.
INDICAÇÕES
Em bovinos:
Parásitos
gastrointestinais:
Bunostomum
phlebotomum ( adultos L3 e L4 )
Cooperia
oncophora ( adultos e L4 )
Cooperia
pectinata ( adultos e L4 )
Cooperia
punctata ( adultos e L4 )
Cooperia
s.p.p. ( adultos e L3 )
Haemonchus placei ( adultos L3
e L4 )
Mecistocirrus digitatus (
adultos )
Nematodirus helvetianus (
adultos )
Nematodirus spathiger (
adultos )
Oesophagostomum radiatum (
adultos, L3 e L4 )
Ostertagia lyrata ( adultos e
L4 )
Ostertagia ostertargi (
adultos L3 e L4 incluíndo larvas inibidas )
Strongyloides papillosus (
adultos )
Trichostrongylus axei (
adultos e L4 )
Trichostrongylus colubriformis
( adultos e L4 )
Toxocara vitolorum ( adultos )
Parásitos
pulmonares
Dictyocaulus viviparus (
adultos L4 e larvas inibidas )
Ectoparásitos
Sarna:
Acariosis cutánea producida por : Psoroptes
communis varbovis, Sarcoptes scabiei varboris, Chorioptes bovis.
Piolhos chupadores:
Haematopinus eurysternus, Linognatus
vitule, Solenopotes capillatus.
Miasis . Ura:
Dermatobia hominis.
Outras:
Hypoderma bovis, Hypoderma lineatum
Miasis do
umbigo e castração
Piolhos mastigadores:
Ajuda no controle de Bovicolabovis
Outros parásitos sobre os que
a Ivermectina têm demonstrado ação terpéutica:
Parafilaria
bovícola ( adultos ), Thelazzia s.p.p. ( adultos ) Chrysomya
bezziana.
Porcinos:
Parásitos
gastrointestinais
Ascaris
suum ( adultos e L 4 )
Hyostrongylus rubidus (
adultos e L4 )
Oesophagostomum s.p.p. (
adultos e L4 )
Strongyloides ransomi (
adultos )
Trichuris suis ( adultos )
Parásitos
pulmonares
Metastrongylus s.p.p. ( adultos )
Parásitos
do Rim
Stephanurus
dentatus ( adultos e L4 )
Ectoparásitos: Sarna:
Acariosis cutánea producida por : Sarcoptes
scabiei var. suis
Piolhos:
Haematopinus suis.
VIAS
DE ADMINISTRAÇÃO E DOSIS
Bovinos:
1 ml
por cada 50 kg de peso vivo ( eqüivalente a 200 m c g de Ivermectina
por kg de p/v )
Aplicar por via subcutánea na
tábua do pescoço ou pela frente ou por detrás da paleta, utilizando
agulha 10 /8 e eqüipo estéril.
Tábua de
dosificação em bovinos
Até 50 kg…………………..1ml
51 –100
kg…………………..2ml
101- 150
kg…………………..3ml
151- 200 kg…………………..4 ml
201- 250 kg…………………..5ml
251- 300 kg…………………..6ml
301- 350 kg…………………..7ml
351- 400 kg ………………….8ml
401- 450 kg…………………..9ml
451- 500 kg…………………10ml
501- 550 kg…………………11ml
551- 600 kg…………………12ml
Para o tratamento e controle
dos parásitos internos dos bovinos é recomendável desenvolver um
plan estratégico com assessoramento veterinário, levando em
consideração a categoria dos animais, o tipo e antigüidade da
pastagem, os antecedentes do potreiro respeito ao desafio
parasitário ao que eles puderam estar expostos , como também as
condições ambientais predominantes.
Além recomenda-se realizar
periodicamente controles coproparasitológicos por reconto de h.p.g.
de um lote perfeitamente identificado , com pesadas simultáneas.
Para o control dos piolhos
recomenda-se repetir o tratamento ás 3 semanas.
Porcinos:
1 ml cada 33 kg de peso vivo ( eqüivalente a 300 mcg / kg de p /v )
por via subcutánea na pele froxa detrás da orelha o na virilha (
cara interna da coxa ) empleando agulhas estéreis 12/6 e de
acordocom a seguinte tabela:
16
kg……………………………………0.5 ml
33
kg……………………………………..1 ml
66
kg……………………………………..2 ml
100kg…………………………………….3 ml
133kg
……………………………………4 ml
166kg…………………………………….5 ml
200kg…………………………………….6 ml
Acima dos 200 kg de p.v.
aplicar a razão de 1 ml cada 33 kg de p.v.
Em Porcos.
recomendações de uso
Leitões: á
semana de vida e ao desmamar
Cadela: 1º parição: 7 a 14
dias antes do serviço e de 7 a 14 dias antes do parto
Leitõas: 7 a 14 dias antes do
parto.
Sementais: ao menos 2 vezes ao
ano
Capões ao entrar em pista ou
seja ao começo do engorde.
DURAÇÃO DO
TRATAMENTO E INTERVALO ENTRE DOSIS
Dependendo
das categorias e o risco parasitário e / ou a criterio do médico
veterinário assessor. Prevenção das miasis de umbigo, aplicar uma
dósis nas primeiras 24 horas do nascimento; da castração:
simultaneamente com esta prática.
RECOMENDAÇÃO
Em ambas as espécies
domésticas e para o control de piolhos suctopicadores recomenda –se
repetir o tratamento com um intervalo de 17 – 21 dias.
RESTRIÇÕES DE USO
Em
bovinos:
Não enviar a carne dos animais
tratados a consumo humano até transcorridos 35 dias seguidos desde a
última aplicação do produto.
Não administrar a animais
produtores de leite, nem durante os 28 dias anteriores ao parto.
Em porcinos
Não
destinar a sacrificio os porcos tratados , até transcorridos 18 dias
do último tratamento.
PRECAUÇÕES
Em dosis maiores de 10 ml
recomenda-se dividi.la e aplicar em dois pontos diferentes.
Não aplicar por nenhuma outra
via que não seja subcutânea.
No caso que se aplique
acidentalmente por via endovenosa, podem aparecer tremulações,
convulsões e coma.
Deberá-se prescribir um
tratamento sintomático. Não têm antídoto específico.
Lavar as mãos logo de sua
utilização. Não comer , beber o fumar durante seu manuseio.
RECOMENDAÇÕES
Utilizar
material estéril e seguir procedimentos assépticos.
Manter o vasilhame em lugar
fresco e ao abrigo da luz , dentro de sua embalagem original.
Guardar o remanescente em sua embalagem original da mesma forma.
A embalagem deve-se eliminar
por incineração ou soterrándo-la devido a que a Ivermectina livre
pode contaminar cursos de agua e afetar os peixes e a outros seres
aquáticos.
Evitar o contato com os olhos,
em caso de se producir: lavar com abundante agua e consultar o
médico.
Centro Nacional de
intoxicações: 0800-333-0160
CONSERVAÇÃO
Em sua embalagem original
entre 4º e 30º C ao abrigo da luz
CONTEÚDO NETO
25 , 50, 100, 250, e 500 ml.
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